segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Imunidade Na Terceira Idade: Imunossenescência


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) no Brasil possuem atualmente uma população idosa de 22,9 milhões (11,34% da população) e a expectativa para o ano de 2025 é que o Brasil ocupe a 6° posição no ranking mundial em número de idosos. Esse aumento é preocupante, visto todas as alterações fisiológicas ocorridas com a idade (senescência), assim como as modificações determinadas por afecções que frequentemente acomete a pessoa idosa(senilidade).

A imunossenescência é caracterizada por diminuição da função imunológica que ocorre em idosos de maneira fisiológica, sem decorrência de qualquer doença de base, desnutrição, desordem genética ou exposição a agente tóxico. Esse processo de envelhecimento imune traz consigo consequências como neoplasias (tumores), distúrbios autoimune (organismo ataca suas próprias células) e aumento de doenças infecciosas.           

O timo involui com o avanço da idade, causando diminuição das células T e aumento de auto-anticorpos. Os linfócitos de indivíduos velhos se proliferam cerca de 70% a menos comparado com indivíduos jovens, principalmente devido a menor secreção de interleucina 2(IL-2), que é um importante fator de crescimento para os linfócitos T, porém liberam mais fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina 6 (IL-6), que possui propriedades inflamatórias. Além da diminuição de linfócitos, estes não respondem de maneira eficaz aos estímulos.

Os linfócitos B apresenta pouca ou nenhuma alteração numérica, em contrapartida a força e a especificidade com que o antígeno se ligará ao anticorpo (afinidade do anticorpo), apresenta baixa afinidade. São pouco eficientes e pouco específicos na eliminação do antígeno e apresenta mais reações cruzadas com antígenos. As células natural killer (NK) possuem habilidades de destruir certos tumores e células infectadas por vírus sem necessidade de uma pré-exposição a estes. Há declínio da atividade das células NK relacionado a idade, contribuindo para o aumento da vulnerabilidade a tumores, típicos dessa população.

Portanto, o processo de envelhecimento, afeta todos os sistemas dosorgânicos, porém esse processo não é uniforme, deixa o idoso mais propenso a uma serie de doenças. Referente ao sistema imunológico às dimensões e as consequências dessas modificações ainda é motivo de conflitos.

Gostou das informações? Aproveite a caixa de comentários abaixo e coloque sua opinião, é de grande importância para nós.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Nanoimunoterapia: Como a Nanotecnologia Atua no Sistema Imune e combate até mesmo o Câncer

Uma área bastante estudada devido os seus resultados eficazes e grande potencial de sobresair frente a outros estudos terapêuticos. O uso de nanotecnologia na area da saúde tem se tornado bastante comum nos últimos tempo, principalmente na última década. E ao contrário do que a imaginação possa lembrar, não são robôs minúsculos que irão entrar no nosso corpo e curar as doenças, vamos entender um pouco sobre como ocorre a ação da nanotecnologia.
  
Primeiro, ao falarmos de Nanotecnologia temos que ter em mente o porquê de se utilizar algo na escala nanométrica (Que seria um bilionésimo do metro ou um milionésimo do milímetro). Quando um material é reduzido ao extremo, suas propriedades mudam, eles alcançam as barreiras da física, química e biologia. Podem se tornar mais resistentes, baratos, flexíveis e adequados para a utilização de determinada matéria.  
O tamanho, forma, arranjo, porosidade e carga são muito importantes para a qualificação e garantia de um bom efeito da nanopartícula, conforme a tabela abaixo retirada e adaptada de SMITH D. M., SIMON J. K., BAKER JR J. R. 2013: 



Estas são as conformações existentes da nanotecnologia aplicada à imunorregulação. Os dendrímeros (a), Fulereno cilíndrico (b) e esférico (c), Micélio (d), Lipossomo (e), Emulsões (f), partículas baseadas em vírus (g) e partículas baseadas em vírus sintéticas (h).

Compostos em escalas nanométricas já são utilizados em materiais de construção, tecidos, cosméticos e aparelhos eletrônicos. Para as terapias, isso pode ocorrer de várias formas, e muitas delas já estão sendo testadas e aprimoradas por cientistas do mundo inteiro. Seu uso para a medicina parte atraves do princípio de que muitos dos componentes do nosso corpo se apresentam nessa escala, como as proteínas, oligo e polissacarídeos que se apresentam em forma de Antígenos e PAMP’s (Padrões Moleculares Associados a Patógenos) entre outros. 

A ação dentro do Sistema imune pelos compostos nanométricos se da por um efeito estimulante direto de APC’s, Células T e B.   Essa estimulação se dá por regulação do receptor CCR7 e coesimulação de moléculas CD40, CD80 e CD 86 que atuam secretando citocinas e ativando linfócitos as células B e T.

Os efeitos dessas partículas são atribuídos por fatores estimulantes como a entrega de partículas tamanho-dependentes que atravessam facilmente os drenos linfáticos e têm um acesso facilitado. O chamado efeito-depósito, que promove uma integridade conformacional, persistente e estável que gera uma liberação gradual dos antígenos. E uma exibição de antígeno repetitiva que facilita a ação dos linfócitos.

Dentro da Imunologia nós temos alguns campos de ação e estratégias para a Nanotecnologia. Resumidamente, são elas: 

Nanotecnologia usadas para Vacinas: As vacinas normalmente atuam inoculando partículas que estimulam uma resposta específica para determinada patologia, através de antígenos atenuados. Com a nanotecnologia é possível melhorar a entrega dos antígenos ao sistema imune e conferir uma melhor atividade adjuvante para a vacina. Essa atividade é conferida de diversas formas, como as VLP’s (Virus-Like Particules) que melhoram a captação dos antígenos das vacinas pelas Células Apresentadoras de Antígenos (APC’s) e quão menor for a nanopartícula utilizada, mais rapidamente essas partículas penetram e trafegam dentro do sistema linfático. Essas nanopartículas variam de 25 a 40nm enquanto as vacinas tradicionais tem componentes de 100 nm que são retidos no local da injeção e necessitam de transporte ativo pelas células dendríticas, tornando a eficácia da vacina reduzida e mais lenta.

Imunossupressão por Nanotecnologia: A nanotecnologia além de estimular o sistema imune também pode suprimi-lo em casos de Rejeição de Transplantes, Alergias e doenças auto-imunes.

Um dos componentes utilizados é o Fulereno esférico, ele atua, quando incubado, nos mastócitos humanos e em basófilos, impedindo a sinalização por receptores mediados por IgE, assim impedindo a sua degranulação e produção de Espécies Reativas de Oxigênio, assim diminuindo a inflamação e a resposta alérgica.

Outra forma de atuação nanotecnológica para imunossupressão é de carreador de medicamentos. Alguns nanocristais são utilizados para melhorar a biodisponibilidade e solubilidade de drogas imunossupressoras como sirolimus.

Voltando ao uso geral dentro da Imunologia, um estudo envolvendo Nanopartículas de Ferro para tratamento de pacientes com Anemias demonstrou que, a droga já foi liberada pela FDA (Food and Drug Administration), possui uma capacidade de também complementar a terapia contra tumores, pois essas nanopartículas conseguiram induzir os macrófagos a destruírem tumores.

Normalmente estes antígenos anti-tumorais são fracamente antigênicos e promovem reações bastante infímas. Por isso a atuação da nanotecnologia consiste em auxiliar a entrega do antígeno, melhorar a resposta imune de diversas formas. Como um outro estudo que utilizou de nanotubos de carbono para levar biomoléculas antitumorais para dentro das células imunes sem lesionar a bicamada lipídica. Assim os nanotubos promovem além de uma proteção à degradação precoce do antígeno até ser fagocitado, como também uma entrada facilitada para as células dendríticas o que estimula a resposta imune.

Por fim, existem diversos outros mecanismos utilizados dentro da nanotecnologia que promovem a estimulação e supressão do sistema imune, entretanto, nosso objetivo é apenas demonstrar o potencial dos estudos e como a nanotecnologia pode auxiliar a terapia imunológica e explorar caminhos através das barreiras mais difíceis. 

Se interessou pelo tema? Restou alguma dúvida pelo assunto ou quer adicionar alguma  informação relevante? Poste nos comentários ou entre em contato conosco. Ficaremos grato em interagir com vocês. Acessem também nosso Site.

FONTES CITADAS:
Link Direto[nature.com/articles/doi:10.1038/nnano.2016.168] Macrófagos reestimulados por Nanopartículas de Ferro: http://phys.org/news/2016-09-iron-nanoparticles-immune-cells-cancer.amp

Link Direto [http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/nl502911a] Nanotubos de Carbono facilitam a entrada de antígenos nas células: http://sbi.org.br/uma-nano-arma-projetada-para-uma-grande/

SMITH, D. M., SIMON, J. K., BAKER JR J. R.  Applications of nanotechnology for immunology. Nature Reviews Immunology, [s.l.], v. 13, n. 8, p.592-605, 25 de Julho 2013. [http://dx.doi.org/10.1038/nri3488]




segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DA ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE (AFTA)

Muitas pessoas quando submetidos ao estresse é normal. O surgimento das populares aftas na cavidade bucal, no âmbito cientifica conhecido como Estomatite Aftosa Recorrente, na qual o seu surgimento vai ser devido a alterações do sistema imunológico.
Que apresenta como principais características a ulceração, a recorrência, dor e remissão. A estomatite aftosa recorrente é uma das alterações da mucosa bucal de maior prevalência variando de 6 a 55%, existe diferentes hipóteses para a sua patogênese, e etiologia varia em diferentes pacientes.

As ulcerações que lesiona a mucosa são alterações do sistema imunológico em que possivelmente pode ocorrer uma reação imunológica mediada por linfócitos T. Estudos indicam que a destruição da mucosa ocorre devido a reações desses linfócitos, porém os fatores iniciadores são os mais diversos visto que podem existir inúmeras causas como agente etiológico são eles: alergias(na dieta), trauma, estresse( evidente a alteração do sistema imune), influências hormonais, agentes infecciosos (vírus, bactérias), e desordens sistêmicas como: deficiências nutricionais( ferro, ácido fólico e complexo B), anomalias hematológicas(neutropenia), condições imunocomprometidas como a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS),  deficiência de IgA e doenças intestinais inflamatória
.
Existe uma grande tendência de ocorrer por via familiar, aumentando as chances de infecção ocasionada por tipos de antígenos de histocompatibilidade do sistema HLA. (Antígeno Leucocitário Humano). Na avaliação do sangue de um indivíduo com aftas foi demonstrada uma diminuição de linfócitos t CD4+ e aumento de CD8+, também foi observado em um exame histopatológico em uma análise local um infiltrado inflamatório significativo de células mononucleares de fase pré-ulcerativa no sangue periférico.

Pode apresentar três diferentes tipos de manifestações: a mais comum é a estomatite aftosa recorrente menor, apresentando ulcerações arredondas definidas, que pode durar de 7 a 14 dias, a segunda é a estomatite aftosa recorrente maiores que podem durar de 2 a 6 semanas e também pode deixar cicatriz, e a terceira é a estomatite aftosa recorrente herpetiforme apresentando múltiplas lesões podendo durar em torno de 10 dias.

Para o diagnóstico deve ser observado a história médica do paciente, em busca de um fator sistêmico causal, pois o diagnóstico é completamente clínico, lançando mão apenas de exames laboratoriais para a confirmação do diagnóstico diferencial, visto que lesões semelhantes ocorrem em outras patologias bucais. O tratamento é feito com corticosteroides em geral de uso tópico, e quando relacionados a fatores sistêmicos deve-se lançar mão de corticosteroides sistêmicos.

Gostou das informações? Aproveite a caixa de comentários abaixo e coloque sua opinião, é de grande importância para nós. Também acesse nosso site <http://www.ligaimunologia.com/>

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O sistema Imunológico e o Estresse

O estresse pode ser definido como uma junção de desgaste físico e mental, tais manifestações alteram de maneira coordenada todo o corpo, este na tentativa de estabilizar o ambiente afetado começa a desenvolver uma cascata de reações, e estas podem comprometer todo o organismo. Algumas das características do estresse são, aumento da pressão arterial,  que contribui para infertilidade, acelera o processo de envelhecimento, aumenta o risco de doenças cardíacas, e uma das características ainda desconhecida por muitos é a sua interferência no sistema imunológico.


Já se deve ter ouvido falar que pessoas que estressam-se rotineiramente são mais propícias a ficar doente, isto se dar por que sucessivos casos de estresse podem gerar danos consideráveis ao sistema imunológico, tornando-o mais susceptível a adquirir doenças oportunistas como infecção bacteriana ou viral.

Em alguns casos o estresse começa a atacar o próprio organismo, danificando os tecidos saudáveis, podendo gerar doenças como artrite e reações alérgicas. Isto acontece por que alguns hormônios liberados neste processo agem na estimulação de células imunológicas, tendo como exemplo os hormônios hipofisários, Estes também são produzidos por células linfoides, e sus relação com o sistema imunológico é de grande relevância, observado em situação de estresse.

O cortisol (glicocorticoide) é um dos principais hormônios liberados neste processo, e ele tem como função o efeito modulador no organismo humano. Durante o momento de estresse há a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, aumentando assim consideravelmente os níveis de cortisol na corrente sanguínea. Ou seja, repetidas situações de estresse causam danos ao sistema imunológico.


Células imunológicas sofrem interferências significativas devido a atuação do estresse no organismo, principalmente em situações mais exaustivas e duradouras. As células NK, macrófagos células T, passam por alterações funcionais, tornando-as menos eficazes, e neste momento também são reativados alguns vírus latentes tendo como exemplo o herpes simples.

Gostou das informações? Aproveite a caixa de comentários abaixo e coloque sua opinião, é de grande importância para nós. Também acesse nosso site http://www.ligaimunologia.com/.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Dia 27 de Setembro dia Nacional da Doação de Órgãos

         Mês conhecido como "Setembro verde", em que os principais monumentos das cidades são iluminados, com intuito de mobilizar a população para a importância desse ato de amor ao próximo.

É muito fácil ser um doador de órgãos, não tem burocracia, precisa apenas comunicar aos familiares esclarecendo sua vontade, não precisa deixar documento assinado, pois a doação só acontecerá com a autorização expressa dos familiares.

Um dos momentos em que órgãos serão doados é quando ocorre a morte encefálica, conhecida como morte cerebral na qual a perda das funções vitais e irreversível, ou seja, o individuo está morto. O paciente que precisa de um transplante deve estar obrigatoriamente inscrito em uma Central de Transplante da Secretaria do Estado da Saúde aguardando um órgão compatível com suas características. Não existe compra ou venda de órgãos, pois a doação e um ato de amor.

Existe outro momento que a doação é possível, com os doadores vivos que são aqueles que doam órgãos duplos como o rim, parte do fígado e pulmões. Pode ser realizada também a doação de medula óssea para pessoas que tem alguma doença sanguínea, mas qualquer um dos transplantes só será realizado se houver compatibilidade sanguínea entre o doador e receptor, e se o primeiro estiver saudável.

Quando um potencial doador é identificado a central de transplante é comunicada, então é verificada as informações dos cadastros das pessoas que se encontram na lista de espera, a escolha do receptor será definida de acordo com a ordem da lista e a compatibilidade entre o doador e o receptor, o tempo de espera e a urgência.



É de muita importância que as pessoas saibam como funciona e assim a chamada "fila única" da lista de espera de órgãos, a cada vez que surge um doador a central é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. A seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante: grupo sanguíneo, peso e altura do doador e alguns exames que são obrigatórios para verificar se o doador é portador de infecções ocasionadas por vírus ou bactérias.

domingo, 28 de agosto de 2016

Psiconeuroimunologia: Conheça a área que mostra como o seu emocional atua na defesa imunológica.

Os registros sobre a interferência do estado emocional sobre o sistema imunológico datam de 200 a.C., atualmente essa intervenção é conhecida como Pisconeuroimunologia que  é um campo de estudo que integra conhecimentos oriundos da Imunologia, da Psicologia e da Neurologia, é por meio da união destas áreas do conhecimento que torna-se possível a compreensão de qual maneira as emoções interferem na atuação do sistema imunológico frente um agente invasor.


Por muitos anos os estudos que relatavam a existência da relação entre sistema imune e emoções foram negligenciados, somente em meados da década de 1980 muitos pesquisadores passaram a apresentar resultados que fortaleceram e deram credibilidade essa corrente de estudo.

Diversos foram os estudos realizados usando situações de stress e avaliando em seguida como foi a reação do sistema imune, por meio destes chegou-se à conclusão de que o stress tornava os indivíduos mais propensos a serem acometidos por doenças. Outro grupo de experimentos apontam que a coluna vertebral e os sistemas digestórios, respiratório, e cardiocirculatório são os mais atingidos por situações estressantes.

Atualmente sabe-se que as emoções tem ações sobre o encéfalo, que por sua vez atua sobre o hipotálamo que estimula a hipófise a secretar ACTH, o mesmo estimula as suprarrenais a secretarem outros hormônios, que potencializam ou reduzem a resposta imunológica. Por meio desse grupo de relações é possível perceber uma integração e atuação conjunta de sistema neurológico, endócrino e imune do indivíduo.

A psiconeuroimunologia  é uma linha de pesquisa que avançou muito nos último anos,  acredita-se que no futuro estes conhecimentos serão integrados as terapias convencionais nas mais diversas patologias, possibilitando respostas mais efetivas e em um prazo mais curto aos tratamentos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Aleitamento Materno Exclusivo

No dia 01 de Agosto comemoramos o Dia mundial da Amamentação! Para isso a LAI traz informações interessantíssimas a respeito da importância da amamentação e quais os benefícios para a mãe e o bebê.

O sistema imunológico do recém- nascido é muito imaturo, contando com pouquíssimas linhas de defesa contra microorganismos, é nesse momento onde o leite
materno torna-se um aliado no aumento da defesa, pois é rico em fatores de proteção imunológica (IgG, IgM, IgA, Linfócitos B e T, macrófagos, neutrófilos e fator bífido), protegendo a criança contra os germes prevalentes no meio em que a mãe vive.

           
 O aleitamento materno vai além do simples ato de amamentar, pois permite uma gama de benefícios para a relação mãe-filho. O leite materno humano é rico em nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento, onde a criança fazendo o uso exclusivo do leite (quando a criança recebe somente o leite materno direto da mama ou ordenhado, ou leite humano proveniente de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção  de sais de reidratação oral, suplementos minerais, vitamínicos ou medicamentos) é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais até o 6º mês de vida sem requerer adição de outras substancias, nem mesmo água.     
imagem aleitamento

Inúmeros estudos mostram que o aleitamento exclusivo por si só é capaz de evitar diarreia, infecções respiratórias, diminuir o risco de alergia (inclusive a proteína do leite de vaca), hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia (taxas elevadas de colesterol no sangue), reduz a chance de obesidade, além de propiciar a melhor nutrição. Os benefícios para a mãe incluem: redução de 4,3% de chance de desenvolver câncer de mama a cada ano de duração de amamentação; é um método efetivo na contracepção (evitando nova gravidez); baixo ou quase nenhum custo financeiro, visto o alto preço do leite artificial, promoção de maior vínculo entre mãe e filho. A soma de todos esses fatores contribui para uma melhor qualidade de vida familiar.

Gostou do artigo e tem algo a acrescentar? Aproveite as caixas de Comentários abaixo e comece ma discussão. Alguma dúvida, comente ou entre em contato diretamente. Também acesse nosso site.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Dia Mundial da Imunologia e Dia D de vacinação contra a gripe




O dia da Imunologia, 29 de abril foi instituída em 2005 pela Federação Europeia das Sociedades de Imunologia (EFIS), desde então em todo o país é comemorado esse dia com objetivo de divulgar a importância dessa ciência no mundo, principalmente através do meio acadêmico.
A Liga Acadêmica de Imunologia tem o prazer de compartilhar nessa data de conquista para o meio acadêmico pois a imunologia é um ramo da ciência que estuda e trata a resposta de um organismo ao desafio antigênico de defesa do organismo dos seres celulares contra elementos externos.


Com a comemoração do dia da imunologia, divulgamos que de acordo com o Ministério da saúde, neste sábado 30 de abril, dar inicio a campanha nacional de vacinação contra influenza, vacina trivalente que protege contra H1N1, H3N2 e uma cepa da Influenza 3.240 mil profissionais estarão em 65 mil postos de saúde para começar a aplicar a vacina aos grupos com maiores riscos de contrair a doença, são integrantes  desse grupo de pessoas: 
  • A partir de 60 anos;
  • Crianças entre seis meses até menos de 5 anos;
  • Profissionais da área de saúde;
  • Povos indígenas
  • Gestantes e mulheres até 45 dias após o parto;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Pacientes com doenças crônicas.


quarta-feira, 30 de março de 2016

Leão agora é UNILEÃO!

A Faculdade de Ciências Aplicadas Doutor Leão Sampaio, agora se torna Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Um fruto de trabalho árduo ao longo dos seus 15 anos de existência. A UNILEÃO já oferece diversos cursos de graduação e pós-graduação, com sua nova atribuição á Centro Universitário, a UNILEÃO irá continuar ampliando ainda mais o seu leque de apoio á pesquisa, extensão é ensino, os grandes pilares de formação da instituição.

Imagem do documento obtida através do facebook da Instituição

Sendo assim é uma honra para nós, sermos uma extensão universitária desta instituição. A LAI se manifesta assim, os mais sinceros desejos e votos de Parabéns á equipe que faz toda o então Centro Universitário Doutor Leão Sampaio.

Coordenadora de Biomedicina da UNILEÃO manifestando o Orgulho pela Instituição.


segunda-feira, 28 de março de 2016

O QUE SÃO LIGAS ACADÊMICAS? EU DEVERIA PARTICIPAR DE UMA?

Uma Liga Acadêmica é o conjunto de alunos e professores para realizar práticas sobre um determinado tema. Assim, o objetivo principal é desenvolver aquele tema em específico, onde cada um possa evoluir dentro da Liga e propagar a informação dentro do meio acadêmico, científico e social.

Composição de Membros atual da LAI, foto registrada na Solenidade de Abertura da Liga.

Normalmente as ligas têm um professor da instituição que os orienta, podendo ser até mais de um, ou vários. O que gera algumas divisões, têm-se o Professor-Orientador, aquele que orienta as decisões da liga, o Professor-Coorientador, que auxilia nos rumos e direcionamentos, e alguns Professores-Colaboradores, que se dispõem a auxiliar a liga nas práticas, em iniciativas da liga, aulas, capacitações e projetos.


Já os membros se dividem em dois grupos principais, a Diretoria e os Membros. A Diretoria tem a composição primordial para organização e tomada de decisões dentro da liga. Podendo ser formada com número de membros e funções definidas conforme necessário. Dentro da LAI, temos os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor de Assuntos Científicos, Diretor de Assuntos Financeiros e Diretor de Comunicação com a Sociedade. Cada um com suas devidas atribuições e atividades definidas. Os membros que não compõem a diretoria são responsáveis por executar as diversas atividades da Liga, nos mais diversos âmbitos.

Esquema Organizacional da LAI, divisão dos Setores e Tarefas, resumido.

Apesar de todas as tarefas serem divididas, a LAI prefere optar por realizar reuniões, e dentro das reuniões definir os projetos a serem realizados no semestre, bimestre, mês ou data específica de trabalho. E assim organizar as atividades e tarefas. Entretanto, esse modelo pode ser diferente dentro de cada liga ou instituição.

Sendo assim, fica a critério da liga desenvolver seu modelo de trabalho, divisão de atividades e estrutura organizacional. As ligas, então, são regidas por seus estatutos. Este documento rege o seguimento da liga de uma forma geral e dá as diretrizes principais para o bom desenvolvimento da mesma. (O Estatuto Oficial da LAI pode ser acessado AQUI).

Sendo assim, a LAI recomenda o envolvimento dentro das Ligas acadêmicas para todos aqueles que desejam se aprimorar naquele âmbito específico e tema da liga a que prestar seleção. Todas as ligas acadêmicas se empenham em desenvolver um ótimo trabalho para a construção acadêmica dos membros, da própria liga, do conceito científico e da sociedade. Cada liga é uma experiência única e diferente, pois os modos de trabalho, as oportunidades proporcionadas e capacidades de desenvolvimento são diferente. Mas uma certeza é que o membro da liga se desenvolve muito a cada atividade da liga.