Os
registros sobre a interferência do estado emocional sobre o sistema imunológico
datam de 200 a.C., atualmente essa intervenção é conhecida como Pisconeuroimunologia
que é um campo de estudo que integra
conhecimentos oriundos da Imunologia, da Psicologia e da Neurologia, é por meio
da união destas áreas do conhecimento que torna-se possível a compreensão de
qual maneira as emoções interferem na atuação do sistema imunológico frente um
agente invasor.
Por
muitos anos os estudos que relatavam a existência da relação entre sistema
imune e emoções foram negligenciados, somente em meados da década de 1980
muitos pesquisadores passaram a apresentar resultados que fortaleceram e deram
credibilidade essa corrente de estudo.
Diversos
foram os estudos realizados usando situações de stress e avaliando em seguida como foi a reação do sistema imune,
por meio destes chegou-se à conclusão de que o stress tornava os indivíduos mais propensos a serem acometidos por
doenças. Outro grupo de experimentos apontam que a coluna vertebral e os
sistemas digestórios, respiratório, e cardiocirculatório são os mais atingidos
por situações estressantes.
Atualmente
sabe-se que as emoções tem ações sobre o encéfalo, que por sua vez atua sobre o
hipotálamo que estimula a hipófise a secretar ACTH, o mesmo estimula as
suprarrenais a secretarem outros hormônios, que potencializam ou reduzem a
resposta imunológica. Por meio desse grupo de relações é possível perceber uma
integração e atuação conjunta de sistema neurológico, endócrino e imune do
indivíduo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário